Para quem não é familiar, o origami existe há mais de mil anos e é imensamente difundido na cultura japonesa, além de ter se popularizado pelo mundo todo. A prática consiste em criar representações de pessoas, animais ou objetos através da dobradura de papéis. É exatamente isso o que irá fazer em Paperama, mas sem gastar papel.
Fazendo dobraduras digitais
Dividido em três níveis de dificuldade com 24 fases cada, Paperama estabelece a forma que deverá ser criada em cada fase, separando a área que a dobradura deverá ocupar com uma linha branca. Além disso, existe um limite de dobras que podem ser feitas no papel, caso contrário o desafio é reiniciado. Mesmo assim, o jogo não chega a ser impiedoso, pois o permite refazer movimentos equivocados.
Para quem faz ou ao menos tentou fazer origami, sabe que nem sempre a dobra é executada com exatidão. O mesmo acontece neste jogo, que conta com uma precisão incrível, sendo até mesmo recomendado jogar com uma caneta stylus, para que seu dedo não fique na frente de sua visão. Cada fase possui três estrelas, e, quanto maior a perfeição, mais estrelas ganhará, sendo necessário 80% para passar de fase.
Voltando às aulas de arte
Aqui no Brasil, o origami por vezes é ensinado nas escolas, mais precisamente nas aulas de arte. Paperama parece resgatar o clima destas aulas com seus traços, dando uma ambientação bastante coelgial. O título passa bastante tranquilidade através de sua música, como se tivéssemos todo o tempo do dia para solucionar suas fases.
Conclusão/Opinião
Mas Paperama não é só amor e papéis. Um sistema de conquistas dentro do jogo o permite saber seus feitos no jogo para que possa se vangloriar com seus amigos. Porém este é o único elemento fora do jogo principal. Além deste, é possível comprar dicas através da loja do jogo, que podem o ajudar a sair de situações complexas. Paperama é o título perfeito para quem não está acostumado com o ritmo frenético da maioria dos jogos de hoje em dia e quer apenas um jogo para ficar confortável e relaxar.
