O começo da cobertura 4G ocorrerá pelas capitais que sediarão a Copa das Confederações e aos poucos essa cobertura será ampliada. Um ponto importante, divulgado pela Oi, é que o custo do gigabit trafegado no 4G é menor que no 3G ou mesmo no 3,5G, sendo assim é de esperar um salto da cobertura, ou seja, no caso da Oi, do 3,5G para o 4G diretamente. Se essa cobertura será suficiente ou mesmo se o assinante irá pagar a mais pelos dispositivos LTE isso ainda não foi discutido. Cabe ver como o mercado reagirá. Para quem quis sentir um gostinho do que virá com o 4G, a Oi disponibilizou no seu stand uma estrutura para o teste do LTE. Realmente a sensação é muito boa (igual e até melhor que minha banda larga fixa de 35Mb). Logicamente estamos falando de um ambiente controlado e para testes, porém com uma promessa de percepção para o usuário muito boa. Outro ponto discutido foi a implementação das operadoras móveis virtuais, conhecidas como MVNO (Mobile Virtual Network Operator) que basicamente permitirão a empresas diversas e de distintos segmentos a se tornarem uma operadora celular no mercado nacional. O intuito é ofertar serviços através desses canais móveis ou mesmo agregar mais uma solução ao portfolio da empresa. A Porto Seguro já é uma operadora virtual e utiliza os serviços da Datora (agregadora) e soluções da Ericsson. Outras empresas já demonstraram interesse, como Correios, porém o mercado ainda não “decolou” com essa tendência. A feira ainda continua sendo uma referência do mercado, porém nesse ano sem grandes novidades para o assinante final, visto que o 4G ainda demorará a ser uma realidade para o consumidor.